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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ò Grande Mãe


                                                                            
 Escuta a voz de todas as mulheres
Escuta nossos corações e de dentro de nossas almas
O que pedimos àTi
Dá-nos Tua força para mudar o rumo do mundo
Dá-nos Tua sabedoria para entender o que deve seguir o rumo sem alteração

Dá-nos a capacidade de amar irrestritamente aqueles que ainda não vêem em nós a Tua presença de amar e gerar
Gerar vida, perdão, transformação e superação
Ò Mãe Sagrada de quem viemos
Escuta nossa alma
Ajuda-nos a espalhar pelo mundo o Teu amor, o Teu perdão e também a Tua doce,sábia, justa e firme repreensão quando necessária,
Pois é Mãe de todas nós.                                                                                  
Faça o mundo enxergar em nós a Tua presença sábia, terna e amorosa
Não deixes que nos percamos diante de tudo o que vemos atualmente
Mantém em nosso espírito a chama acesa do amor de que somos portadoras por Tua vontade e determinação e, que assumimos desde muito antes do mundo vir a ser
Mostre como só Tu sabe fazer o milagre da transformação, da regeneração, do recomeço que cada um tem dentro de si e do perdão de si próprio.
Lembre-nos de não deixarmos  morrer o que de mais belo,nobre, forte,poderoso, inabalável,poderoso temos dentro de nós que é a capacidade de mudar rumos e vidas através do Teu amor.


Lembre-nos, à todas as mulheres que, um olhar pode trazer esperança, um afago pode apagar a dor, um abraço restaurar a fé, um sorriso a paz interna a quem dá e a quem recebe,uma palavra construir o bem,nossa presença, a certeza de que existe amor... basta lembrar-nos de Ti dentro de nós.
Não nos deixe esquecer jamais Grande Deusa, que em cada mulher deste imenso e ao mesmo tempo tão pequeno planeta, reside a Tua esperança de um mundo de amor, paz, perdão e compaixão.
Não deixe que nos esqueçamos que ser mulher é uma benção divina, com responsabilidades
advindas da Tua confiança depositada em nós,em tudo que tocamos, em tudo que falamos.
Seja no amor ou nos momentos piores da humanidade já provamos e defendemos nossa condição de ser e amar, mostrando Tua luz dentro de nós.
Mãe Sagrada, Grande Deusa
Te pedimos, não deixes que esqueçamos de nossa essência divina e nos percamos nesse momento
Pois o mundo precisa de Ti agora, como sempre precisou
Lembre-nos que Tu está aqui e em toda parte em cada uma de nós
Não deixe que percamos nossa condição de filhas da Deusa, pois essa condição foi nossa escolha, de dedicação eterna e infinita
Honramos Teu nome e assim o faremos por toda a eternidade
Que sejamos como estrelas no céu brilhando incessantemente a lembrar o Teu amor, a Tua presença no mundo
Mãe Divina, coloque novamente nos corações das mulheres, os valores que sempre fizeram de nós a grande diferença neste planeta.
Dá-nos a força  amorosa, inabalável e inigualável de Maria, Madalena,Joana D´arc,Madre Teresa,e de todas as mulheres anônimas que contra tudo e contra todos quebraram preconceitos e mudaram o mundo...para melhor.
Lembre-nos, Grande Deusa sempre de que nossa guerra é contra o homem deste planeta que semeia destruição, repressão, fome, ódio,indiferença.
Faz-nos agora e sempre
Seres de paz
Seres de amor
Seres de luz
                                                                               
Não deixe que nós desistamos de tentar transformar este mundo cinza e frio
num grande e enorme coração pulsante, radiante de luzes multicoloridas e resplandecentes
pois onde há amor tudo se transforma e se modifica
é a Lei Universal, a Tua lei
pois é certo que em todas as religiões a lei é tal que não há dúvidas nem contradições sobre o amor
amor é paz
amor é luz
amor é harmonia
e é em Teu nome que queremos continuar semeando vida, amor,respeito,fraternidade
Mas, Grande Mãe , ouça nosso pedido
não nos deixe esquecer que,o que quer que aconteça
ainda seremos suas filhas para sempre pois
temos o orgulho, não do ego,mas da consciência, de sermos chamadas de bruxas, ou se quiserem assim...mulheres.
Á Ti pedimos bênçãos e sabedoria, força amorosa para mudar agora o mundo!
Pois nossa luta é interna para superar nossas fragilidades e acreditar que podemos transformar o mundo  radicalmente nos valores vigentes do egoísmo e das ilusões, sem medo de apontar o que precisa ser corrigido.
Olhe por todas as mulheres, Mãe, pois é agora que este planeta precisa de nós...por todas as gerações anteriores e por todas as que virão, que nossa alma entre em sintonia com o amor e transformemos este planeta em luz, paz e harmonia entre os povos.
Por Ti, pela Tua força e magia, nos ampare como sempre tem feito e,
se esquecermos de nossa essência nos acolha em Teu colo,
nos fortaleça e nos recoloque novamente na trilha certa para continuarmos nossa missão
de espalhar aos quatro cantos do mundo que é por Ti que vivemos e que é só contigo que continuaremos celebrando teus dez mil nomes pelo planeta terra.
Nos abençõe, Grande Mãe!
Ouça nosso apelo.
E permita que mostremos ao mundo que Tua presença muda tudo o que Tu tocas!
Em Tuas mãos deixamos nossa vida, lembre-nos de honra-La sempre.
Que assim seja! Que assim se faça!




sábado, 22 de janeiro de 2011

O Caminho Ancestral

O Caminho Ancestral – O vôo do Mensageiro

Nós nascemos sensíveis e abertos. É a forma como somos criados, o modo como os pensamentos, os paradigmas, os rótulos entram em nossas vidas que determinarão nosso grau de sensibilidade no futuro, o resgate destes aspectos essenciais da existência é um dos objetivos do trabalho de um(a) xamã.

Acredito que o Criador vive no grande mistério e que de lá ele administra tudo, vê e sente o que está acontecendo; mas é importante recordar que existe algo que todas as escrituras sagradas falam e o que se chama “livre arbítrio”! O poder que temos que fazer nossas escolhas, e com elas criar impactos que repercutem em todo o universo em torno de nossas vidas: Nosso habitat. Conhecida em algumas culturas como Lei do Karma, ou ressonância harmônica, esse poder criador que temos é o que nos faz semelhantes ao nosso criador.

Foi-nos dado um veículo claro entre o sagrado que se manifesta em nossa vida, e como nos expressamos nela desde o momento em que usamos o verbo –  O Verbo se fez carne!".

O verbo é o criador desse canal de expressão de nossas almas na terra, e, o que falamos, manifesta nossa sabedoria através da palavra, e o que ouvimos nos dá a oportunidade de expandir nossa consciência e conhecer o mundo através de nossos ouvidos. É dessa forma que podemos tomar consciência de suas necessidades e aprender de nossas experiências de envolvimento!

Quando escutamos o universo a nossa volta, temos a oportunidade do resgate do ser que fomos assim que nascemos, quando recomeçamos cada vida e somos espontâneos, naturais, pois sempre que começamos novamente nossa experiência encarnados, temos a bênção de não recordar nossas experiências passadas, e por isso somos novamente ingênuos, puros e sensíveis. E, por ser verdadeiros, reabrimos, a cada nascimento, os campos da sensibilidade, da intuição, da percepção. Podemos recomeçar a ver o mundo de uma perspectiva de que não existem coisas boas ou coisas más. Existem, sim, a forma como nos relacionamos com as coisas e a maneira como deixamos essas coisas afetarem nossas vidas! Aprendendo delas, ou nos deixando-nos dominar por elas.

Para o xamã, esse processo pode ocorrer não somente nas mortes do corpo físico, mas também em cada processo de “morte”, no sentido de transformação, que podemos escolher quando deixamos atrás as histórias do passado, quando nos desapegamos de emoções e sofrimentos associados a experiências de vida, e escolhemos o aprendizado em lugar do drama. Para o xamã, a primeira coisa que o mobiliza a fazer essa escolha, que representa a verdadeira essência do Caminho Ancestral, é acreditar. O xamã não precisa ver o sol para acreditar e saber o que ele está lá no universo! Ele não precisa saber que há uma estrela neste exato momento morrendo e outra nascendo. Para o xamã, que procura manter sua sensibilidade e ingenuidade de uma criança, tudo isso é uma questão simples de estar alerta e conectado para sentir o movimento da vida!

Desde o momento em que nos damos à oportunidade de um estado de “não questionamento”, um estado de total aceitação de que: “O que é, é...”, podemos dizer que estamos trilhando o Caminho Ancestral; não questionar a vida, vivê-la em cada instante do aqui e agora, é a grande mágica que o xamã faz para poder estar em harmonia consigo mesmo, e com o universo a sua volta, e por isso poder viajar dimensionalmente e estar em paz, não importa o que esteja ocorrendo a seu redor.

Perceber que o grande mistério é a questão da maneira como se pode escolher viver essa vida, e aproveitar cada momento, para crescer como indivíduo, família, comunidade e como humanidade..., compartilhando para que os outros cresçam. Isso é tudo o que faz a diferença!



O Caminho Ancestral está apoiado na cosmo visão da mitologia nativa e supõe a existência de um caminho quádruplo, assim como em outras culturas e filosofias orientais, como no Budismo, por exemplo. Este Caminho composto por quatro caminhos de sabedoria, resume-se na magia do  4, como o elemento que proporcionou o Grande Mistério desde seu AMOR INFINITO, a inspiração sobre a qual criou o Universo mantido na luz pelo Grande Espírito Wakan Tanka:

No começo dos tempos, o Criador pôs todas as crianças em uma ciranda ao redor da Mãe Terra e lhes disse, a cada uma das raças, a respeito de suas responsabilidades e de seus róis no Grande e Sagrado Ciclo da Vida. Os sagrados ensinamentos eram divididos em quatro partes iguais, cada uma delas entregue a uma das tribos formada por cada raça. As quatro raças raízes foram enviadas às quatro direções, e a cada uma foi dado um conhecimento especial a respeito da criação. Aos povos Amarelos lhes foi concedido o SPÍRITU e o elemento Fogo. Aos povos Negros lhes foi confiada a ALMA correspondente ao elemento água. Os povos Brancos aprenderam a respeito da MENTE e o elemento ar. E finalmente aos Povos Vermelhos foram dados de presente com o CORPO, e o elemento terra.
Cada raça foi então abençoada com um quarto de toda a verdade da criação. Mais com o passar do tempo, eles se esqueceram que seu conhecimento era incompleto. Cada um pensando que seu conhecimento era toda a verdade começou a brigar e competir por sua supremacia.

Aos povos Brancos foi dito que eles tinham uma missão especial de aconselhar as outras raças e uni-las todas em uma só. Nos períodos prévios, cada uma das diferentes raças tinha tido essa missão. Mas, cada uma tinha abusado deste privilégio, então o criador permitiu que cada uma das raças se fora destruindo com seu próprio poder, para, que nesse processo de morte-renascimento pudessem recordar de sua missão original. Vulcões destruíram o mundo durante o período do FOGO; Uma era de gelo veio e destruiu o mundo durante o período de TERRA. O dilúvio veio, e destruiu o mundo durante ao período da ÁGUA; E agora estamos vivendo o período do AR.

Os povos Brancos sabem que a sabedoria da mente é muito poderosa, e lhes foi dito que fossem cuidadosos neste mundo, para que não fora destruído por danificar o ar. Infelizmente os povos Brancos se esqueceram dos avisos do Criador, enquanto foram viajando, expandindo-se e conquistando a terra, e em lugar de ficar em consenso com os outros povos das outras raças, e ir incorporando seus outros quartos de sabedoria para uni-los no TODO da VERDADE, eles usaram seu poder da Mente para dominar as outras raças.



Eles foram até os povos Amarelos e trouxeram o vício do ópio para escravizá-los, em lugar de aprender sobre o ESPIRITO. Eles foram até os povos Negros e os acorrentaram e fizeram deles escravos, em lugar de aprender sobre a ALMA. Quando eles vieram a América, trouxeram com eles os Amarelos e os Negros como escravos enquanto conquistavam a Raça Vermelha. Eles não se ativeram a aprender sobre o CORPO, e a sabedoria dos povos Vermelhos sobre a Terra, mas em lugar disso, destruíram-nos.

Está muito claro que em nossos tempos, a destruição das florestas, que produzem o oxigênio e o habitat, a poluição dos combustíveis fósseis, e a destruição química dos oceanos e da camada de ozônio estão encaminhando uma destruição deste mundo pela contaminação do ar – que representa os povos Brancos em sua especial sabedoria – a sabedoria da mente.

Existem muitas Mandalas Nativas, com vários níveis de correspondência com a Teoria do Processo, do Arthur Young. Os povos da MENTE acreditam que seu conhecimento é tudo o que eles necessitam. Então, eles destroem o Corpo da Mãe Terra, e ignoram o ESPIRITO e a ALMA de uma só vez.
Poderemos arrumar e remendar O Ciclo Sagrado e restaurar o equilíbrio do mundo? Por onde começar? Somos tão pequenos e frágeis, em nossas próprias existências, seremos capazes de alinhar-nos para mudar o destino que como grupo humano até agora escolhemos?

Nessas Mandalas, como a Roda da Medicina, os Nativos nos ensinam o equilíbrio dos 4 Elementos. Cada uma das 4 direções está associada com um guardião especial que nos ensina e protege. Se aprendermos a conectar-nos com sua sabedoria, podemos ancorar este equilíbrio trazendo para a Mãe Terra de volta a energia que tudo sana.  Além de aprender acerca do que transmuta todos os desequilíbrios é a energia do quinto elemento, TUINKASHILA, o Sol Maior que nos criou e une a todos: o AMOR.

O que é o que quer de sua vida? O que pode fazer por
você mesmo? Começar a fazer-se essa pergunta pode levar você a começar a reconstruir esse equilíbrio, desde o único lugar onde pode você acessar o poder e fazer a diferença: você mesmo.



Tomar essa determinação e esse risco é construir o verdadeiro caminho ancestral, é construir a boa rota vermelha, o Canku Lutha, que ensinavam os irmãos Lakota, quando ainda estavam em poder de sua cultura.

Construir seu viver e apoiar-se no sonho original de sua alma, para ser feliz, em cada instante, em cada escolha, não importando seus resultados, pois no caminho, todos são parte de sua aprendizagem e crescimento!

Respeitando seu corpo, para poder respeitar o corpo da Mãe Terra, conhecendo suas águas, para poder respeitar a água da Mãe Terra, Respirando seu ar, para poder inspirar o sagrado, e respeitar o ar da Mãe Terra. Finalmente encontrando de volta o fogo do seu espírito, para poder retornar à essência e à Fonte da Criação.

Este é o Caminho dos Ancestrais.
Mitakuyé Oyas’in!

Kayala

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A melhor riqueza que o homem pode ter.

"

Não é a  riqueza que você tem, mas a que está dentro de você que os outros precisam"
Uma mulher sábia, que estava viajando nas
montanhas, encontrou uma preciosa
pedra em um riacho. No dia seguinte
ela encontrou um outro viajante, que estava com fome.
A sábia mulher abriu a bolsa para
compartilharar seu alimento. O viajante com fome
Viu a pedra preciosa e pediu a
mulher para lhe dar . Ela 
assim fez, sem hesitação.
O viajante se foi, regozijando-se
sua boa sorte. Ele sabia que a pedra
valia a  o suficiente para lhe dar riqueza
para uma vida.
Mas, poucos dias depois, ele voltou
para devolver a pedra para sábia
mulher.
"Eu estive pensando", disse ele.
"Eu sei o tão importante  esta pedra
é, mas eu dou-lhe de volta, na esperança
que você possa me dar algo ainda
mais precioso. Por favor, me dê o que
Você tem dentro de você que permitiu
Você me dar essa pedra. "

Caminho do Meio



O Caminho Sagrado da vida tem um meio, um lado esquerdo e um lado direito.Como seres humanos, estamos destinados a andar nesse caminho do meio, tanto quanto pudermos. E como nós caminhamos, nós vamos desviar para a esquerda e para a direita e voltar para o meio. Perder-se à esquerda ou à direita é tão sagrada como estar no meio. Às vezes, nós chamamos isso de desviar os nossos erros.Estamos destinados pelo Criador a percorrer o Caminho Sagrado da vida, e perceber que nossos erros são a fonte de lições. Estas aulas dão-nos a nossa sabedoria. Não é errado que somos tentados. O que importa é o que fazemos com a tentação. Grande Espírito, hoje, vou aproveitar o caminho sagrado da vida.

Os elementos sagrados

Todos os créditos ao grande Jhon Two Hawks , musico, escritor e nativo..ahoww

Carta ao chefe Seattle

Foi enviada em 1854 pelo Chefe Índio Seattle, da tribo dos Suquamish - Estado de Washington, costa Oeste dos Estados Unidos - ao então Presidente, Franklin Pierce, depois do Governo americano lhe ter proposto a compra do território ocupado pelo seu povo desde sempre. Apesar de extensa, vale a pena ler.


"
- Como podeis comprar ou vender o céu, o calor da terra? A ideia não tem sentido para nós. Se não somos donos da frescura do ar ou o brilho das águas, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, cada grão de areia nas praias, a neblina nos bosques sombrios, cada monte e até o zumbido do insecto, tudo é sagrado na memória e no passado do meu povo.

A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem a terra onde nasceram, quando empreendem as suas viagens entre as estrelas; ao contrário os nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho.

Somos parte da terra e ela é parte de nós.

As flores perfumadas são nossas irmãs, os veados, os cavalos a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, o calor do corpo do cavalo e do homem, todos pertencem à mesma família.

Assim, quando o grande chefe em Washington envia a mensagem manifestando o desejo de comprar as nossas terras, está a pedir demasiado de nós. O grande Chefe manda dizer ainda que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente uns com os outros. Ele será então nosso pai e nós seremos seus filhos. Se assim é, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra. Isto não é fácil, já que esta terra é sagrada para nós. A límpida água que corre nos ribeiros e nos rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, recordar-se-á e lembrará aos vossos filhos que ela é sagrada, e que cada reflexo nas claras águas evoca eventos e fases da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do pai do meu pai.

Os rios são nossos irmãos, e saciam a nossa sede. Levam as nossas canoas e alimentam os nossos filhos. Se lhes vendermos a terra, deveis lembrar e ensinar aos vossos filhos que os rios são nossos irmãos, e também o são deles, e deveis a partir de então dispensar aos rios o mesmo tratamento e afecto que dispensais a um irmão. Nós sabemos que o homem branco não entende o nosso modo de ser. Ele não sabe distinguir um pedaço de terra de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, depois de vencida e conquistada, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que se compram, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. O seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. E isso, eu não compreendo.
O nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer os olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreende...Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o desabrochar das folhas na primavera, o zunir das asas de um insecto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.
O vosso ruído insulta os nossos ouvidos. Que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs nas margens dos charcos e ribeiros ao cair da noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia e aromatizada pelo perfume dos pinhais. O ar é inestimável para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos nossa terra, deveis recordar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O vento que deu aos nossos avós o primeiro sopro de vida é o mesmo que lhes recebe o último suspiro.
Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir saborear a brisa aromatizada pelas flores dos bosques. Por tudo isto consideraremos a vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, eu porei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo outro modo de vida. Tenho visto milhares de bisontes apodrecendo nas pradarias, mortos a tiro pelo homem branco de um comboio em andamento.Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o bisonte, que nós caçamos apenas para sobreviver.Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morrerá de solidão espiritual. Porque o que suceder aos animais afectará os homens. Tudo está ligado. Deveis ensinar a vossos filhos que o solo que pisam é a cinza de nossos avós. Para que eles respeitem a terra, ensina-lhes que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai aos vossos filhos o que nós ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe.

Quando o homem cospe sobre a terra, cospe sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos a certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra. O homem não tece a teia da vida: é antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
Nem mesmo o homem branco, cujo Deus passeia e fala com ele como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Por fim talvez, e apesar de tudo, sejamos irmãos. Uma coisa sabemos, e que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: o nosso Deus é o mesmo Deus.
Hoje pensais que Ele é só vosso, tal como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.
Esta terra tem um valor inestimável para Ele, e ofender a terra é insultar o seu Criador. Também os brancos acabarão um dia talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai os vossos rios e uma noite morrerão afogados nos vossos resíduos.Contudo, caminhareis para a vossa destruição, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum desígnio especial vos deu o domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será no dia em que o último bisonte for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes. Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu.

Termina a vida começa a sobrevivência.

Sinais de Fumaça


Na semana passada, falei da lição Caminho Sagrado da Smoke Signals ea mensagem de Intenções. Hoje, eu gostaria de compartilhar um pouco de história com você sobre Smoke Signals e primeira revolução no que se tornaria os Estados Unidos. Lembre-se que Smoke Signals são uma linguagem silenciosa?

Cerca de 1680 o bravo e pacífica Pueblo índios escravos para os espanhóis invasores. A Vale do Rio Grande do Novo México tinha sido anteriormente conhecido como Aztlan. Muito antes de Cortez e Coronado iniciaram suas buscas por ouro dos astecas havia chamado este lugar casa.Cada Pueblo tinha um conjunto diferente de leis e um idioma diferente. Todos eles viviam em paz uns com os outros e em harmonia com a Mãe Terra e, durante séculos.

Um Pueblo Medicine Man, Popi, unidos cada Pueblo e ajudou a orquestrar uma revolta que esmagou a idade do espanhol depois de muitos anos de dominação cruel. Seu plano brilhante assinalou o regresso ao poder por aqueles que conviveram com a terra em vez de tomar a partir dele. Os corredores eram enviados para o Pueblo primeiro com núcleos atada em uma determinada maneira, mas foram capturados e mortos pelos espanhóis. Os sinais de fumaça que disse da revolução foram enviados três dias depois.Enviando os corredores foi subterfúgio puro eo plano funcionou. Os espanhóis torturavam os dois corredores jovens e foram informados de que uma revolta estava a ter lugar no quarto dia após os corredores foram baleados. O plano real foi iniciada no terceiro dia e isso aconteceu com o envio dos sinais de fumaça.

Vendo a possibilidade de uma vitória do povo pacífico Pueblo, os apaches decidiram unir os esforços em algumas áreas e os espanhóis foram expulsos das montanhas e vales de Aztlan. A intenção dos nativos americanos foi reclamar seus direitos aos seus próprios sistemas e Saber usar seu próprio remédio. As Máscaras, Kachina Dolls, chocalhos, tambores, as penas da águia, e outros objetos sagrados foram queimados por ordem dos Padres católicos em um esforço para forçar o cristianismo sobre a Pueblos. Os sinais de fumo enviados a intenção de o Povo da Nação do Céu como um grito de liberdade. A unidade de um só coração e uma mente entre as diferentes tribos que não podiam se comunicar em outro idioma do foi realizada a partir de línguas ditas de Smoke Signals e cordas com nós.

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